Nutrição Clínica

Nefropatia

O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de hormônios, controle do equilíbrio hidroeletrolítico, do metabolismo ácido-básico e da pressão arterial. Todas as funções renais costumam declinar de forma paralela com a sua função excretora. Na prática clínica, a função excretora renal pode ser medida através da Taxa de Filtração Glomerular (TFG).
Para se manter um bom controle renal, precisa-se fazer a prevenção. Prevenção é tratar e controlar os fatores de risco modificáveis: diabetes, hipertensão, dislipidemia, obesidade, doença cardiovascular e tabagismo.
O tratamento dietoterápico é indispensável para o controle do paciente com insuficiência renal crônica. A dieta de um paciente com insuficiência renal crônica pode se alterar com o tempo, dependendo do nível de funcionamento da função renal. Se a insuficiência renal progredir e a TFG continuar a diminuir, a quantidade de proteínas, calorias e outros nutrientes da dieta devem ser ajustados para atender às novas necessidades. Se, no final, for necessário diálise ou transplante do rim, a dieta será baseada na alternativa de tratamento que o paciente escolheu.
Como a dieta recomendada pode limitar as proteínas, o paciente pode estar excluindo uma importante fonte de calorias. Em conseqüência, o paciente pode precisar obter calorias extras de outros alimentos. O nutricionista irá recomendar a utilização de outras fontes energéticas sob forma de alimento ou suplemento nutricional, a fim de alcançar o aporte energético necessário para manter o estado nutricional favorável a recuperação do paciente, mantendo um peso saudável. O paciente com diabetes terá um plano alimentar adequado pelo (a) nutricionista visando alcançar a melhor forma de obter a quantidade correta de calorias, mantendo ao mesmo tempo um bom controle glicêmico. Ensiná-lo como fazê-lo de uma forma lenta e cuidadosa sem colocar a saúde em risco.

Dra Renata Sanches
CRN5/1814